Por Maurício Filho (Mike na Noite) – editor@radiotorpedo.com.br
Ontem, (26/07/25), a banda Arquivo Inválido fez um show memorável no o Gu Kustom Bar.
Fiz questão de ser o primeiro a chegar.
O Gu (La Migra) é um empresário e artista que abre o espaço do estúdio de tatuagem para a galera fazer os shows e ali se torna um bar verdadeiramente underground. Não é pela grana. É pela cena, o resto é consequência. Uma pessoa que conheço pouco e admiro muito. Tem meu respeito. Um carisma enorme, ser humano verdadeiro, na acepção da palavra!
Não foi um sábado qualquer.
Não foi apenas mais um show da banda que me tornei fã.
Nem tampouco mais uma cobertura jornalística e fotográfica.
A Arquivo Inválido sabe fazer a lição de casa. Entregou um rock de primeira, instrumental bem tocado e vocal visceral.
Levei meu gravador de som, que utilizava na temporada anterior da Rádio Torpedo, que está de volta.
* Curiosidade:
Ao ligar o aparelho vi que a primeira mensagem era do P A. Pagni, falecido baterista da banda RPM, que gravei em 2014, se não me falha a memória, em Amparo-SP.
Há tempos venho observando a cena de Campo Limpo Paulista crescer e isso se deve a uma coletivo de pessoas com um objetivo em comum.
O Pipo (Felipe Gonçalves) e o Jonas Felipe (Fumaça) encabeçam o Campola Rock City, que embora tenha sido pensado como um coletivo de divulgação de artistas da região, tornou-se algo muito maior: um movimento autêntico e totalmente necessário que engaja a cada dia mais pessoas em Campo Limpo Paulista-SP, trazendo e resgatando a força que a cidade sempre teve, sendo celeiro da música e das artes e já ganha um espectro regional.
Marcos Lobão participou cantando Polícia dos Titãs, sensacional!
Paulão da QTS (Skate Pôr do Sol) fez uma participação especial cantando Papai Noel, música dos Garotos Podres, sempre atual.
Numa época em que as artes e a cultura são tratadas como cidadãs de segunda classe pelo poder público, viver delas é um ato de resistência.
Fico feliz em poder registrar essas iniciativas que vêm acontecendo. E são muitas.
Recentemente tivemos o 2° Rock Solidário e em breve, vem aí o 1° Campola Rock City Festival.
Prestigie a cena local, apareça, divulgue e espalhe a mensagem. Somos nós quem faremos a diferença.
Adoro ouvir o Pipo falar que é da banda Arquivo Inválido, de Campo Limpo Paulista, com ênfase e orgulho. Eu também escolhi e adotei esta cidade para viver.
Vida longa ao rock!
Seguem algumas fotos que captei: